Gente, trazemos novidades do futuro das crianças que estudavam na Creche Catarina Labouré.
A DRE (Diretoria Regional de Educação) Ipiranga afirmou nesta segunda-feira (2) que todos os ex-alunos da creche já foram matriculados em instituições próximas e que até a próxima semana pais e responsáveis vão ser contatados e informados do novo local.
A garantia foi dada por Marta Malheiros Adriano, diretora regional de educação do Ipiranga, em entrevista por telefone.
“Todas as crianças da Labouré já estão matriculadas em alguma escola num raio de até 1,5 km de distância do local original e até semana que vem vamos informar cada pai para onde seu filho vai”, declarou.
Pais e responsáveis de crianças ex-Labouré estão ansiosos por causa da falta de informação sobre o futuro escolar dos filhos, após serem pegos de surpresa no fim de 2022 com o anúncio do fim das atividades da creche.
A Labouré era símbolo de caridade e filantropia no Ipiranga desde os anos de 1930. Como creche, funcionou a partir de 1970.
A decisão de interromper o convênio com a secretaria municipal da Educação e fechar as portas foi tomada pela instituição mantenedora e dona do imóvel, a Companhia das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, mais conhecidas como irmãs vicentinas.
As irmãs teriam justificado a ruptura com os custos elevados para a manutenção do prédio de grande porte, localizado na rua Cipriano Barata, que era parcialmente ocupado pela creche.
As religiosas vão dar outro destino ao edifício, tombado pelo patrimônio histórico. As vicentinas ainda não informaram o que vão fazer no local.
Contrato com uma nova entidade educacional e assistencial foi assinado pelo poder municipal, para repor as cerca de 200 vagas perdidas com o fechamento da Labouré, segundo a diretora Marta.
O local escolhido para a nova creche é o imóvel de número 401 da rua Brigadeiro Jordão. O novo CEI (Centro de Educação Infantil) será mantido pela Associação Beneficente Sírio-Libanesa, em parceria com a prefeitura nos moldes da mantida com a Labouré.
A diretora regional de educação explicou também que não havia como manter o convênio com as vicentinas numa nova negociação, uma vez que o valor da locação pedido seria impeditivo. Além disso, o prédio já era grande demais para a demanda de vagas em creches na região do Ipiranga, que, segundo a diretora Marta, zerou sua fila da creche em setembro do ano passado.
Gente, seguiremos acompanhando o assunto e com novidades contamos para vocês.